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A CEPAL estuda as Cadeias Globais de Valor no Uruguai

22 de dezembro de 2020|Notícias

O Escritório da Comissão Regional das Nações Unidas em Montevidéu apresentou uma análise utilizando as matrizes globais Insumo-Produto lançadas pela Divisão de Comércio Internacional e Integração da CEPAL.

O Escritório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em Montevidéu, Uruguai, realizou em dezembro um Curso de Introdução à Metodologia EQuIP para a análise de Cadeias de Valor com a participação de consultores nacionais e internacionais da CEPAL e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI).

No evento, o Escritório apresentou uma análise da posição do Uruguai em Cadeias de Valor utilizando as Matrizes Globais de Insumo-Produto lançadas pela Divisão de Comércio Internacional da CEPAL, bem como uma análise aplicando a nova classificação de Uso Econômico da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) à informação original de política comercial.

Como resultado, mostra-se que o Uruguai tem uma participação com tendenciosidade aos encadeamentos para trás na região, mas ganhou participação em produtos primários que se encadeiam para frente, enquanto perdeu relevância como finalizador de cadeias. Os produtos mais associados à participação em cadeias, os industriais intermediários de uso específico, se inserem em mercados globais de baixas tarifas NMF ou em mercados regionais com alta proteção, como o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e através de regras de origem não muito exigentes.

Além disso, as políticas tributárias preferidas para esses tipos de bens têm sido as isenções fiscais, enquanto os apoios diretos não conseguiram manter ou captar os segmentos mais próximos da demanda final. O trabalho mostra evidências preliminares de que as políticas preferidas variam muito de acordo com o tipo de participação nas cadeias que se quer estimular.

No âmbito do projeto conjunto entre a CEPAL, o Escritório do Coordenador Residente das Nações Unidas e a ONUDI, se aprofundará a análise de Cadeias de Valor em três setores com potencial de “upgrade” na cadeia: o setor de biofarma, o setor florestal madeireiro e o setor químico.